O livro “Mundo em Transformação: Incertezas e Instabilidades na sociedade mundial – 50 artigos refletindo sobre a contemporaneidade” de minha autoria, publicado pela Editora Virtual Books, nasce com o intuito de refletir sobre as grandes alterações na sociedade internacional, um mundo que vem passando por grandes transformações nos últimos 40 anos, com impactos generalizados para todos os indivíduos, para todas as nações e para todas as comunidades.
São muitas as transformações, destacadas na obra, o autor reflete constantemente sobre o surgimento de consensos sobre a importância da economia verde, além de discussões sobre as grandes transformações sobre o mundo do trabalho, a precarização e o incremento de novas pragas para a comunidade e o mundo corporativo, tais como os desequilíbrios emocionais, a depressão, as ansiedades e o suicídio.
Nestas reflexões, percebemos que o mundo contemporâneo nos traz grandes desafios e, ao mesmo tempo, oportunidades, levando as pessoas e as comunidades a constantes preocupações, medos e desequilíbrios emocionais, econômicos e sociais, além do crescimento da polarização política que contribuem para que os relacionamentos se degradem por completo, onde vivemos num momento eivado de fortes incertezas, desajustes e crescentes instabilidade.
O livro “Mundo em Transformação: Incertezas e Instabilidades na sociedade mundial – 50 artigos refletindo sobre a contemporaneidade” nasce como um instrumento de estudo e conversação sobre as grandes alterações do capitalismo contemporâneo, um momento marcado pelo crescimento das desigualdades sociais, desempregos crescentes, aumento das exigências no mercado de trabalho, modificações nos modelos econômicos e produtivos, o incremento de novas formas de religiosidade, busca crescente por identidades e a compreensão das novas relações entre capital e trabalho.
Os artigos refletem sobre as alterações econômicas no cenário internacional e nacional, destacando o primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva, depois de grandes destruições do governo anterior, um momento de crescimento da extrema direita, do neoliberalismo tupiniquim e um discurso pseudocientífico, marcados pelo terraplanismo, visões simplificadas dos problemas da sociedade nacional, além de um discurso contrário as grandes questões de relevância na sociedade, uma consequência do aperfeiçoamento e a perpetuação da degradação na sociedade nacional e com a perda de espaço num cenário global de grandes modificações geopolíticas, geoprodutivas e geoeconômicas.
No âmbito internacional, os artigos refletem sobre o quadro geopolítico global, onde estamos presenciando mudanças estruturais no cenário geoeconômico e geopolítico, onde nações ricas estão perdendo espaço no cenário produtivo para nações em desenvolvimento. Neste momento, estamos percebendo o crescimento e o fortalecimento do chamado Sul Global, que vem ganhando espaço no cenário internacional, onde as nações inseridas no BRICS, Brasil, Rússia, Índia, China e África de Sul, estão se expandindo para outros grupos de países, como Arábia Saudita, Argentina , Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã, gerando contornos geopolíticos internacionais e demonstrando que estamos, em curso, numa grande transformação na hegemonia global, onde estamos passamos de um mundo unipolar, centrado nos Estados Unidos, para um mundo multipolar, com novos polos de poder geopolítico.
Na obra, o autor destaca as grandes oportunidades que a sociedade brasileira tem neste momento histórico, apesar das grandes inquietações e desafios, o livro destaca o potencial da nação nos setores ligados a economia verde, a energia alternativa e meio ambiente, destacando o potencial transformador não apenas como instrumento de crescimento econômico e, posteriormente, o tão sonhado o desenvolvimento, gerador de melhorias substanciais para a sociedade.
O livro “Mundo em Transformação: Incertezas e Instabilidades na sociedade mundial – 50 artigos refletindo sobre a contemporaneidade” segue a publicação anterior “Escritos Semanais: 50 artigos refletindo sobre a sociedade brasileira”, publicado no ano de 2023 e que nasceu de uma coluna de opinião no jornal Diário da Região, visando aprofundar os debates numa sociedade em constante transformação. Espero que o livro sirva como um instrumento de análise e reflexão, onde o autor apresenta seu ponto de vista, suas ideias e seus pensamentos, evitando cancelamentos como percebemos na sociedade da informação que, infelizmente, muitas vezes busca seus holofotes degradando opiniões e se contentando com divulgar informações erradas e equivocadas.
O livro “Mundo em Transformação: Incertezas e Instabilidades na sociedade mundial – 50 artigos refletindo sobre a contemporaneidade” está disponível para baixar no arquivo no site do autor www.aryramos.pro.br para que todos aqueles que se interessem pelo assunto podem baixar, destacando que todos os meus alunos, nesta trajetória de mais de vinte sete anos de caminhada, acumulando experiências profissionais, e para todos profissionais, nas mais variadas áreas e setores, estão convidados para apreciar a obra, um espaço de conversas e reflexões cotidianas, visando uma melhora nos debates e nas reflexões. BOA LEITURA!!
O Livro “Escritos Semanais: 50 artigos refletindo sobre a sociedade brasileira” de minha autoria, nasceu depois de receber um convite da jornalista do Jornal Diário da Região, Liza Mirela, para contribuir semanalmente com um artigo sobre economia, sociedade e contemporaneidades no Caderno Economia no referido jornal.
Depois de mais de dois anos de parceria, o livro destaca cinquenta artigos para refletirmos sobre a sociedade global, todos publicados no Jornal Diário da Região, todas as quartas-feiras, dando ênfase a situação econômica do Brasil, os grandes desafios internacionais, análise de indicadores econômicos, sociais e políticos, um período marcado por grandes transformações, instabilidades e incertezas.
O livro “Escritos Semanais: 50 artigos refletindo sobre a sociedade brasileira” destaca uma economia que perdeu a capacidade de estimular o crescimento econômico e a capacidade de vislumbrar uma nação desenvolvida. Lembro-os que, no período entre 1900 a 1980, o Brasil foi o país com maior crescimento econômico do mundo, um momento de forte transformação da estrutura produtiva. Saímos de um país rural, atrasado, dependente de produtos agrícolas de baixo valor agregado e nos transformamos numa nação urbana, moderna, industrializada e forte processo de transformação de sua estrutura econômica e produtiva.
De 1980 a 2022 o país perdeu a vocação de seu dinamismo econômico, ficamos para trás nos rankings internacionais, foram ultrapassados por economias asiáticas e perderam espaço na política internacional, sem recolocarmos o país nos rumos corretos, se tornaremos um exemplo acabado de uma nação de atraso institucional, com uma forte desindustrialização, com fragilização do mercado interno e uma nação centrada na miséria, na degradação intelectual e um meio ambiente em forte decomposição.
Neste mesmo momento histórico, percebemos que o país se transformou numa economia rentista, fortemente dependente de taxas de juros elevadas, que estimulam o rentismo e a financeirização da estrutura produtiva. Neste cenário, as indústrias ganham mais com suas financeiras do que com a estrutura produtiva, abandonando os anseios de seus fundadores e se transformam, fortemente, em parasitas da estrutura do rentismo, usando seu poder político e financeiro para impedir avanços industriais e repetindo o mantra clássico de que a indústria precisa de mais incentivos e isenções fiscais e tributárias, sem estes incentivos estaremos condenados a sermos uma nação agroexportadora.
O livro “Escritos Semanais: 50 artigos refletindo sobre a sociedade brasileira” abarca um país que sente as alterações da sociedade internacional, os cientistas sociais acreditam que vivemos um momento de alterações e transições constantes, onde uma sociedade que, muitos definem, como um momento de transição de uma modernidade para uma pós-modernidade, com repercussões variadas para todas as regiões do mundo, mas todos estamos sentindo na pele, mudanças que mexem com o cotidiano dos indivíduos, desde pessoas que vivem em países subdesenvolvidos, rurais e dependente de estruturas produtivas frágeis e sem autonomias políticas e econômicas, marcados por grande quantidade de trabalhadores pobres e miseráveis. As alterações impactam também as nações médias e desenvolvidas, as pessoas buscam empregos numa sociedade marcada por grandes transformações nos setores produtivos, empregos escasseiam e exigem dos trabalhadores novas habilidades e novos comportamentos, novos modelos de negócios, gerando crises emocionais, afetivas e psicológicas.
O livro “Escritos Semanais: 50 artigos refletindo sobre a sociedade brasileira” reflete sobre alguns desafios da sociedade brasileira, a ausência dos investimentos públicos, a crença de grupos dominantes de que o Estado não deve atuar na estrutura econômica, os mitos alimentados cotidianamente para esconder as visões ideológicas dos grupos que estão sempre exaurindo os recursos governamentais e lutam, constantemente, para angariar mais e maiores benesses, numa verdadeira nova forma de luta de classes do capitalismo contemporâneo.
Os artigos descritos no livro “Escritos Semanais: 50 artigos refletindo sobre a sociedade brasileira” mostram uma visão pouco otimista de um observador cauteloso, que busca uma sociedade melhor, onde os frutos do progresso devem ser divididos com todos os agentes sociais e políticos. Uma análise que acredita, que o país, para se desenvolver, é fundamental que todos os setores possam ser inseridos neste mercado de consumo, onde todos os grupos sociais e políticos devem usufruir da riqueza nacional, onde a sustentabilidade deve fortalecer os laços econômicos como forma de reconstruir a solidariedade entre os cidadãos, onde os setores que ganham mais deveriam contribuir mais para que todos tenham acesso a uma vida digna, decente, centrada na igualdade e no compartilhamento, estimulando a concorrência, mas esta última deve ser centrada nas oportunidades para que todos os setores e todos os indivíduos para mostrar suas capacidades e desenvolver todas as suas habilidades, tudo isso só se tornará evidente quando compreendermos que a educação é fundamental para podermos sonhar juntos e fortes chances de ver esse sonho se tornar realidade.
O livro “Escritos Semanais: 50 artigos refletindo sobre a sociedade brasileira” está disponível gratuitamente no site do autor www.aryramos.pro.br para acesso de todos aqueles que quiserem participar desta discussão, fortalecendo os laços sociais para todos aqueles que vislumbram um país mais solidário, mais humano e mais respeitoso, desta forma, conseguiremos encontrar um caminha possível e inclusivo para uma nação dotada de grandes riquezas e potencial crescente na sociedade internacional.
Ary Ramos da Silva Júnior, Doutor em Sociologia e professos universitário desde 1997.
O Livro TECNOLOGIAS APLICADAS AO AGRONEGÓCIO, volume II, editado pela Regência e Arte Editora e escrita por professores da Faculdade de Tecnologia de Rio Preto (Fatec Rio Preto) e convidados foi organizada pelos professores Lucimar Sasso Vieira e Míriam Pinheiro Bueno , tem como objetivo destacar o trabalho desempenhada pela instituição em São José do Rio Preto, destacando contribuições acadêmicas de vinte quatro professores, graduandos da instituição e das mais variadas áreas do conhecimento.
O livro é composto por nove artigos de autoria de professores ou estudiosos da questão do agronegócio, da sociedade brasileira e os desafios para a realidade internacional, refletindo sobre os rumos do agronegócio nacional, os desafios atuais e as perspectivas futuras, analisando as bases do desenvolvimento tecnológico, a desigualdade da renda, a Indústria 4.0, a pandemia e mostrando as oportunidades crescentes nesta nova tecnologia.
Na obra, percebemos uma ampla reflexão sobre o setor do agronegócio, metodologias de pesquisas científicas, questões relativas à pandemia que impactou sobre a sociedade internacional. No meu artigo, escrito a quatro mãos da professora Deise Ramos, os autores destacaram questões contemporâneas relativas aos desafios da sociedade brasileira, num ambiente de pandemia, aumento da desigualdade e da fragilização da estrutura produtiva.
Em outros artigos, os autores refletem sobre as questões fundamentais do agronegócio brasileiro, analisando o incremento da tecnologia que ganha força e importância no setor primário nacional. Estas tecnologias estão alterando as bases dos setores produtivos, exigindo novos investimentos, novas máquinas e instrumentos tecnológicos, além de profissional altamente capacitados para garantir e consolidar os novos mercados que abrem ao comércio global, revendo metodologias e análises mais detalhadas dos desafios para o setor do agronegócio visando melhorar a inserção do país do cenário internacional.
A tecnologia nos traz novas oportunidades e desafios, na obra, um dos autores reflete sobre os impactos destas novas tecnologias sobre a gestão e o ambiente dos negócios, construindo novos horizontes para o setor da correlação entre o meio ambiente, a sustentabilidade, a preservação e a responsabilidade ambiental, um dos maiores desafios na sociedade contemporânea.
Nesta obra, faz-se destacar e analisar a importância do ensino da língua inglesa, um desafio que é analisado de forma mais consistente pelas autoras, destacando a relevância desta língua num ambiente altamente globalizado e cuja comunicação se centra no inglês.
O livro chega ao mercado nacional em dois formatos para leitura e reflexão, num primeiro momento a obra estará disponível em versão digital e, posteriormente, estará disponível em versão impressa, contribuindo para a discussão nos meios acadêmico e especializado e a todos aqueles que buscam entender os rumos da sociedade mundial e, principalmente, os rumos da economia nacional, que tem no setor do agronegócio uma centralizada indiscutível.
O Livro ADMINISTRAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE: DESAFIOS ATUAIS E POSSIBILIDADES FUTURAS, editado pela Virtual Books Editora e escrita por professores do Centro Universitário de Rio Preto (UNIRP) foi organizada pelo professor Doutor Ary Ramos da Silva Júnior e pela professora Mestre Rosa Maria Furlani, tendo como objetivo comemorar os 50 anos do curso de Administração da instituição, destacando contribuições acadêmicas de professores da instituição das mais variadas áreas do conhecimento e parabenizando o Centro Universitário de Rio Preto pelo aniversário e pela dedicação na formação de profissionais capacitados para a sociedade brasileira.
O livro nasceu com o intuito de comemorar os 50 anos do curso de Administração, responsável pela formação de mais de 5 mil profissionais nas mais variadas regiões da Brasil, contribuindo para a capacitação de capital humano de qualidade e comprometidos com o desenvolvimento do país, levando para estes profissionais a compreensão dos meandros da gestão das instituições privadas e públicos.
O livro é composto por nove artigos científicos de autoria de dezesseis professores da instituição, estudiosos e especialistas da questão da gestão, que refletem sobre os rumos da administração contemporânea, das finanças, da produção, do marketing, dos recursos humanos, além de analisar as bases do desenvolvimento científico e tecnológico, dos mundos do trabalho e da Indústria 4.0, mostrando os desafios e as oportunidades crescentes das novas tecnologias. .
Na leitura do livro ADMINISTRAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE: DESAFIOS ATUAIS E POSSIBILIDADES FUTURAS encontraremos artigos dos professores relacionados abaixo: Ary Ramos da Silva Júnior; Rosa Maria Furlani, Ailton Barcelos de Paula, Amilton do Prado, Anderson Golfi Andreazi, Carlos Alípio Caldeira, Cássio Henrique Lopes, Juliana Prado Ferrari Spolón, Luiz Orlando Iozzi, Magali Mary Blanco Alves, Maria Christina Justo, Mauro Nakano, Renata Valéria Calixto de Toledo, Rodrigo Alexandro Rodrigues, Rosana Aparecida Frêire de Souza e Wagner Antônio Jacometi. .
Na obra, percebemos uma ampla reflexão sobre as mais variadas áreas da gestão destacando estudos das áreas de RH, a centralidade do capital humano para o desenvolvimento da economia. Os relatos do livro perpassam as finanças, a produção e o mundo de trabalho, destacando os instrumentos de formação dos acadêmicos da administração, as metodologias empregadas e as especificidades. Destacando as reflexões sobre a construção de cenários econômicos e a estratégia de agentes produtivos, visando a consolidação de novos modelos de negócios, numa sociedade tão centradas em desafios, oportunidades e planejamentos variados. .
Em outros artigos, os autores refletem sobre as questões fundamentais da gestão brasileira e internacional, analisando o incremento da tecnologia que ganha força e importância na formação da mão de obra altamente capacitada para a competição externa. Estas tecnologias estão alterando as bases dos setores produtivos, exigindo novos investimentos, novas máquinas e instrumentos tecnológicos, além de profissionais altamente capacitados para garantir e consolidar os novos mercados que abrem para o comércio global. .
A tecnologia nos traz novas oportunidades e desafios, na obra, os autores refletem sobre os impactos destas novas tecnologias sobre as unidades produtivas, a gestão pública, as gestões corporativas das organizações e o incremento de desafios para os setores público e privado, construindo novos horizontes para a economia, além de destacar o combater das desigualdades e a exclusão social, que crescem nos novos modelos de trabalho e está se transformando em um dos maiores desafios na sociedade contemporânea. .
O livro chega ao mercado nacional em dois formatos para leitura e reflexão, num primeiro momento a obra está disponível em versão digital e em versão impressa, contribuindo para a discussão nos meios acadêmico e especializado e a todos aqueles que buscam entender os rumos da sociedade mundial e, principalmente, os rumos da administração e a economia internacional.
A presente obra editada pela Novas Edições Acadêmicas, faz parte da tese de doutorado defendida pelo autor em Sociologia, na Faculdade de Ciências e Letras (FCL), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Araraquara, defendida em maio de 2006. O trabalho teve por objetivo comparar dois países latino-americanos que viviam momentos intensos de adoção de políticas neoliberais, naquele momento os ventos do chamado Consenso de Washington, reunião feita na capital norte-americana com a presença de economistas, cientistas políticos, intelectuais, presidentes, ministros de Estado e empresários, todos defensores das ideias e dos princípios neoliberais que clamavam por abertura econômica, desregulamentações, privatizações, desestatizações e redução sistemática do papel do Estado na sociedade latino-americana, estas políticas eram defendidas como a forma mais efetiva e imediata de levar estas economias para o tão almejado desenvolvimento econômico, ambicionado por todas as economias.
Nos anos 1980, as ideias neoliberais se espalharam pelo mundo de forma acelerada, levando para todos aos países em desenvolvimento, a adoção de políticas baseadas em redução do papel dos Estados na economia, sendo substituídos pelos mercados, vistos nesta ideologia como os grandes gestores do progresso e do crescimento dos países, a América Latina foi invadida por estas ideias, deste as iniciadas no Chile a partir de 1973, depois da queda do presidente eleito Salvador Allende e da ascensão de Augusto Pinochet, responsável pela adoção de políticas fortemente neoliberais, somadas a um governo autoritário e repressor, com milhares de mortos, desaparecidos, torturados e violentados.
Estas políticas se espalharam por toda a região e passaram a ser adotadas pela grande maioria dos países, desde a Argentina, Colômbia, Equador, Paraguai, Venezuela, Uruguai, Bolívia, Peru, México em 1988 com Carlos Salinas de Gortari e, o Brasil, a partir de 1990 com a ascensão do presidente Fernando Collor de Mello, neste momento estes países passam sentir na pele a adoção de novas políticas e a construção de um novo modelo, baseado nos mercados, onde os Estados passavam a ocupar um papel secundário.
O livro faz uma reflexão sobre o pensamento neoliberal, destacando a força dos grandes agentes econômicos na difusão desta ideologia e na tentativa de impor aos países da região e países em desenvolvimento de outras regiões as ideias liberalizantes. Segundo este pensamento, o atraso econômico destes países estava atrelado ao crescimento excessivo do Estado, que inicialmente foi o grande fomentador dos investimentos que culminaram na construção de alguma estrutura industrial, sem esta atuação estatal, dificilmente estes países conseguiriam construir algum modelo industrial, isto porque a industrialização dos países periféricos era mal vista pelos países industrializados, que estavam receosos de que surgissem mais concorrentes para sua economia.
No México, os avanços neoliberais foram mais intensos do que no Brasil, embora ambos tivessem uma histórica econômica bastante parecida, o gigante do norte estava muito próximo dos Estados Unidos, e sofriam destes uma influencia bastante agressiva, ainda mais quando o país assinou a entrada no Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), assinado em 1992.
O México adotou inúmeras medidas liberalizantes, abriu sua economia, privatizou empresas estatais, retirou muitas estruturas microeconômicas reguladoras e assinaram outros acordos comerciais relevantes com outros países e regiões, se transformando em uma economia fortemente dependente dos Estados Unidos, a relação comercial entre eles aumentou de forma acelerada, levando a uma intensa dependência de seu vizinho do norte, responsável pela importação de mais de 80% de suas vendas externas, com isso, toda crise que afetasse os norte-americanos afetariam diretamente os mexicanos.
Devemos destacar ainda, que neste momento a sociedade mexicana descobriu uma relação bastante incestuosa entre grupos econômicos e agentes políticos, uma situação existente á algum tempo, mas apenas desbaratada neste período. A relação entre as medidas liberalizantes e a corrupção se mostrou mais evidente neste momento, com a saída de cena do Estado através da venda de empresas para a iniciativa privada, os grupos privados deixaram á mostra as mazelas políticas e as relações incestuosas entre Estado e Mercado, a corrupção se mostrava presente na sociedade mexicana á muitos anos, com desperdício de bilhões de recursos, enriquecimento de grupos privados e degradação social e política.
A relação entre medidas neoliberais e a corrupção se mostrou mais evidente em toda a região, a compra de empresas estatais, os lobbies para a desregulação e a desregulamentação de alguns setores econômicos, o poder financeiro dos grandes conglomerados econômicos e monetários, todas estas medidas levaram estas instituições a corromper o Estado Nacional e seus representantes, em troca ganhavam licitação, leilões e adquiriam empresas públicas, muitas delas verdadeiros monopólios, transformando estes monopólios públicos em verdadeiros monopólios privados, dotados de grande poder e capacidade de controle e dominação na sociedade.
O governo Carlos Salinas de Gortari deu prosseguimento a um incremento da dependência dos Estados Unidos, consolidando um modelo econômico baseada nas chamadas maquiladoras que se transformaram num amplo instrumento de atração de empresas para produção e posterior venda aos parceiros do norte, nesta trajetória os mexicanos se consolidam como meros montadores de mercadorias, onde o incremento de valor agregado inexiste e os ganhos são reduzidos, se limitando a poucos empregos com salários reduzidos e baixa especialização.
O Brasil, também analisado na obra, também passou por situações semelhantes, as medidas liberalizantes adotadas internamente geraram graves constrangimentos para a estrutura industrial, aumentando a competição interna e levando muitos grupos econômicos e financeiros á bancarrota, inclusive setores tradicionais e importantes na história econômica nacional. O grande responsável por esta abertura foi o presidente eleito em 1990, Fernando Collor de Mello, responsável por uma abertura econômica extremamente agressiva, cujos impactos sociais foram desestabilizadores, com incremento da pobreza, da violência e da marginalidade.
Depois de décadas de proteção, a indústria nacional perde os subsídios e as medidas protecionistas são retiradas, como foram medidas adotadas muito rapidamente a liberalização teve impactos econômicos generalizados, aumentando as falências de negócios nacionais, muitas empresas nacionais foram vendidas para grupos estrangeiros, gerando uma forte e acelerada desnacionalização. Estas políticas transformaram o cenário nacional e abriram espaço para produtos mais eficientes e de qualidade superior, a entrada destes produtos levou muitas empresas privadas nacionais a falência, gerando uma forte desindustrialização e perda de relevância deste setor na economia nacional.
As políticas neoliberais serviam a grupos estrangeiros fortes e consolidados, que viam nesta política uma forma de entrar no mercado dos países latino-americano, aumentando sua presença na região, ganhando novos mercados e ganhando musculatura financeira para a concorrência, este movimento foi incentivado pelos países desenvolvidos, pelos grandes conglomerados internacionais e por muitos teóricos associados aos países desenvolvidos, que viam nesta política um estímulo aos investimentos internacionais.
O Brasil adotou muitas destas políticas, a abertura econômica estimulou a entrada de empresas estrangeiras, as privatizações trouxeram investimentos e reestruturação destas empresas, aumento do desemprego e uma contração da renda agregada. As medidas liberalizantes geraram alguns benefícios, mas aumentou a degradação social, o desemprego e a exclusão social, com isso, a sociedade passou a perceber as dificuldades e os entraves na construção de um país mais produtivo, eficiente e com melhores recursos humanos numa sociedade em constantes transformações.
Políticas neoliberais e corrupção apresentam grande correlação, analisando as bases do capitalismo brasileiro, percebemos que o Estado apresenta um poder fundamental na sociedade, as empresas estatais sempre foram responsáveis por investimentos centrais na sociedade, a desestatização fragilizaria os grupos políticos dependentes destas nomeações, que passaram a exigir contrapartidas em troca do apoio ás teses privatizantes, incrementando as negociatas, os compadrios e a corrupção, deixando a mostra como se organiza a sociedade brasileira em benefício daqueles que desperdiçam os recursos públicos, gastando-os de forma ineficiente e faturando com os superfaturamentos e com os aditivos.
No Brasil os casos de corrupção eram frequentes, o presidente Fernando Collor perdeu o cargo com suspeita de corrupção, a implantação de medidas liberalizantes mostrou como os agentes políticos negociavam o dinheiro público e transformavam as negociações políticas, que devem ser saudáveis e necessárias, em um verdadeiro balcão de negócios em prol de interesses especiais organizados e estruturados financeiro e politicamente.
Embora o período analisado no livro compreenda o governo Fernando Collor, os casos de corrupção e malversação dos recursos públicos estão sempre estampando capas de jornais e revistas, gerando apreensão da população e contribuindo para difundir a tese de que todos os políticos são iguais e que a política deve ser descrita como a ciência do roubar e do enganar a população, um engano clamoroso. A política é um instrumento de organização social e de melhoria nas condições de vida da população, os excessos acontecem e devem ser corrigidos e evitados.
A corrupção no período Fernando Collor cresceu de forma acelerada, gerando movimentos intensos na população, levando milhares de pessoas às ruas e criando um movimento intenso e bem-sucedido de repúdio a todas as denúncias de corrupção. Neste período acreditávamos que as manchetes de revistas e jornais não mais retratariam casos tão flagrantes de corrupção, lendo engano, vendo em perspectivas o país passou por mais dois grandes momentos de denúncias de corrupção, o primeiro em 2005/2006 com as investigações do chamado Mensalão e, mais recentemente, os movimentos iniciados com as investigações que ficaram conhecidas como Operação Lava Jato, deste momento percebemos que os movimentos de controle e governança devem ser perseguidos com afinco e determinação, pois estes marginais devem ser combatidos para que a sociedade encontre seu caminho de progresso e desenvolvimento, visando reverter toda esta dívida social criada e mantida desde tempos coloniais e que afeta uma parcela considerável da sociedade brasileira e mexicana.
Atualmente o mundo conta com algumas instituições que se debruçam sobre estudos e pesquisas para investigar o tamanho da corrupção global, os dados são assustadores e envolvem trilhões de dólares, das instituições destacamos a Transparência Internacional, cujas pesquisas são conduzidas em todas as regiões do mundo e suas conclusões nos levam a questionar muitos valores envoltos no chamado capitalismo internacional.
Ao estudar estes dois grandes países da região e perceber que, tanto Brasil quanto o México, apresentam histórico de forte intervenção do Estado na economia e uma cultura baseada em regimes autoritários, descobrimos que o atraso destas sociedades quando comparadas com outros países desenvolvidos está num crescente desperdício dos recursos públicos e no incremento da corrupção, ambas extraindo recursos volumosos destes países, algo em torno de 5% do produto interno bruto, recursos estes necessários e fundamentais para diminuir os abismos existentes entre os grupos sociais, onde uma parcela considerável desta população vive em condições deploráveis e degradantes.
O Livro TECNOLOGIAS APLICADAS AO AGRONEGÓCIO, editado pela Virtual Books Editora e escrita por professores da Faculdade de Tecnologia de Rio Preto (Fatec Rio Preto) e convidados foi organizada pelo professor Lucimar Sasso Vieira, tem como objetivo destacar o trabalho desempenhada pela instituição em São José do Rio Preto, destacando contribuições acadêmicas de onze professores da instituição das mais variadas áreas do conhecimento.
O livro é composto por seis artigos e de autoria de dez professores ou estudiosos da questão do agronegócio, refletindo sobre os rumos do agronegócio nacional, analisando as bases do desenvolvimento tecnológico e a Indústria 4.0, mostrando as oportunidades crescentes nesta nova tecnologia, ao mesmo tempo destacando os grandes desafios gerados pelo incremento da tecnologia, da chamada Indústria 4.0 e as trazidas pelas transformações geradas pela globalização da economia.
Na leitura do livro encontramos artigos dos professores relacionados abaixo: Adriana de Souza Colombo; Alexandro Junior Dóro; Ana Paula Garrido de Queiroga; Ary Ramos da Silva Júnior; Carlos Magnus Carlson Filho; Edilene Gasparini Fernandes; João Paulo Viana Fim; Lidiane Hernandez Luvizari Murad; Luciene Cavalcanti Rodrigues; Lucimar Sasso Vieira; Mariângela Cazetta e Miriam Pinheiro Bueno.
Na obra, percebemos uma ampla reflexão sobre o setor do agronegócio, destacando o papel da relação comercial entre o Brasil e a China, neste momento percebemos a economia chinesa, que se tornou a grande parceira comercial brasileira e se transformou no maior exportador mundial e, brevemente, se ambiciona a liderança da economia internacional. No artigo, o autor analise o crescimento da relação entre as economias, desta parceria o Brasil garante as exportações de produtos do agronegócio e importa produtos industrializados, uma relação interessante num primeiro momento, mas posteriormente, pode levar o Brasil a se transformar numa economia dependente da estrutura econômica e produtiva chinesa.
Em outros artigos, os autores refletem sobre as questões fundamentais do agronegócio brasileiro, analisando o incremento da tecnologia que ganha força e importância no setor primário nacional. Estas tecnologias estão alterando as bases dos setores produtivos, exigindo novos investimentos, novas máquinas e instrumentos tecnológicos, além de profissional altamente capacitados para garantir e consolidar os novos mercados que abrem ao comércio global.
A tecnologia nos traz novas oportunidades e desafios, na obra, um dos autores reflete sobre os impactos destas novas tecnologias sobre as usinas, as gestões corporativas das organizações e um dos maiores desafios para o setor, gerir as usinas e construir novos horizontes para o setor da correlação entre o meio ambiente e a sustentabilidade, um dos maiores desafios na sociedade contemporânea.
Nesta obra, faz-se destacar e analisar a importância do ensino da língua inglesa, um desafio que é analisado de forma mais consistente pela autora, destacando a relevância desta língua num ambiente altamente globalizado e cuja comunicação se centra no inglês.
O livro chega ao mercado nacional em dois formatos para leitura e reflexão, num primeiro momento a obra estará disponível em versão digital e, posteriormente, estará disponível em versão impressa, contribuindo para a discussão nos meios acadêmico e especializado e a todos aqueles que buscam entender os rumos da sociedade mundial e, principalmente, os rumos da economia nacional, que tem no setor do agronegócio uma centralizada indiscutível.