Economia da sinais de recuperação

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Depois de um período de forte recessão a economia brasileira dá sinais claros de melhoria, uma melhora lenta, heterogênea e em muitos setores até pouco consistente, mesmo assim acreditamos que estes resultados devem ser comemorados mas, ao mesmo tempo, utilizados como instrumentos de reflexão. A cidade de São Jose do Rio Preto desponta novamente com algum crescimento econômico, depois da recessão a economia começou seu processo de melhoria, os indicadores divulgados recentemente colocam a cidade em condições melhores do que em anos anteriores, a interiorização dos investimentos deve ser vista como um dos instrumentos que auxiliaram no crescimento da região e devem continuar como uma alavanca deste crescimento. O setor de serviços que apresenta grande impacto sobre a economia de Rio Preto apresentou crescimento tímido, a indústria apresentou dados positivos, na casa dos 3%, podendo ser vista como a alavanca desta recuperação e o setor agropecuário registrou queda de 2,2%, diante disso, podemos concluir que a recuperação está bastante heterogênea, mesmo com as taxas de juros em queda, a inflação em baixa ainda temos grandes instabilidades no cenário político, com isso, os investimentos perdem força e a recuperação plena ainda não se efetivou por completo.

Publicado no jornal Diário da Região, 22 de abril de 2018.

Um olhar sobre o tempo presente

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O livro, do grande escritor francês, Leon Denis, escrito para a Revista Espírita no começo dos anos 20 do século passado nos traz uma reflexão sobre a sociedade, mesmo escrito a quase 100 anos, o texto é extremamente atual e contemporâneo, leitura imprescindível para entendermos o mundo que vivemos.

 

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Alguns desafios educacionais brasileiros

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O mundo passa por grandes mudanças e transformações, a tecnologia acelera de uma forma intensa e seus impactos sobre os indivíduos são grandes e variados, o mundo da produção se movimenta e os trabalhadores permanecem atônitos e preocupados, será que a previsão marxista feita no século XIX, de que a tecnologia vai destruir o emprego e gerar uma sociedade marcada por desempregados, subempregados e excluídos se efetivará?

Diante desta realidade de transformação constante, o Brasil segue na rabeira deste movimento, estamos mais preocupados com as rivalidades políticas e dos interesses imediatos da classe política do que com a competitividade da economia e a melhora das condições sociais da sociedade, o esforço do momento é fugir da justiça e continuar se protegendo através do chamado foro privilegiado, mais uma das excrescências da legislação brasileira.

Nesta sociedade percebemos que, por mais que os indivíduos clamem por mais educação, a classe política, o empresariado, os sindicatos e os demais grupos e entidades de classe, ainda não definimos que tipo de educação queremos e mais, qual o tipo de profissional que almejamos formar e a maior de todas as perguntas: o que o Brasil, enquanto país, quer ser quando crescer?

Depois de vinte anos trabalhando na universidade, angariando experiências variados, escrevendo artigos e textos para discussão, resolvi me embrenhar no ensino técnico buscando, com isso, mais experiência para minha formação enquanto professor e buscando a resposta para muitas das perguntas que me faço com constância e que confesso, ainda não consegui uma resposta racional e satisfatória.

Conheci, nesta experiência, um ambiente hostil ao conhecimento, pessoas que se julgam profissionais da educação com pouca ou nenhuma experiência docente, coordenadores despreparados e amedrontados, além de alunos desqualificados para o ambiente escolar fruto de um ensino médio feito de forma equivocada, marcado por uma formação frágil, uma escola desestimulante e professores desqualificados, nada muito diferente do que encontramos nas faculdades e universidades que permeiam as várias regiões do Brasil e faz com que tenhamos um ensino péssimo, que pouco forma e na maioria das vezes apenas deforma o cidadão, transformando-o em um consumidor ou, como encontramos na atualidade, um cliente.

Quando buscamos na memória lembramos que talvez, sem modéstia ou elogio, tenhamos sido uma das últimas gerações de formandos do ensino público que tivemos a alegria de assistir aula com professores bem formados técnica e culturalmente, pessoas que tiveram a alegria de nascer em famílias de classe média onde a proximidade com seus pais era intensa e se refletiu na formação universitária e mais, na formação como seres humanos, dotados de valores humanos sólidos e uma bagagem moral elevada, tudo isto na atualidade se encontra diferente, a classe média se desinteressou pelo ensino, preferem profissões mais valorizadas financeiramente, formam em Medicina para salvar vidas,  Direito para almejar  cargos públicos com mordomias e penduricalhos ou outros empregos que lhes garantam melhores condições financeiras e retornos econômicos mais atraentes, com isso, nossa escola não mais absorvem os melhores, não mais atrai aqueles que veem na educação a chave para uma sociedade melhor.

A educação sempre foi vista como um instrumento de ascensão social e profissional, os pobres e a classe média viam nela a forma de conseguir alçar voos mais altos em uma sociedade hierarquizada e inflexível, poucos conseguiam mas mesmo assim muitos sonhavam com este caminho de glória, de satisfação e de sucesso garantido agora, na atualidade este sucesso se encontra ameaçado, a educação não mais garante o sucesso imediato e muitos não mais se interessam pelos bancos escolares, a ascensão para muitos é apenas um sonho de verão, algo impensável para a grande maioria dos indivíduos.

A escola virou um espaço de individualidades degradantes, professores que pouco estudam, coordenadores despreparados, diretores fracos, míopes e imediatistas que fazem uma grande mídia para comemorar vitórias equivocadas e resultados questionáveis, ou seja, a escola perdeu o status do saber e do conhecimento, os grandes templos do momento são virtuais e os donos da informação são os detentores das redes sociais, Facebook, Instagram, WhatsApp, entre outros…

Para piorar a situação da escola brasileira, percebemos cada vez mais a ausência de um ator central no ensino e no aprendizado, os pais, que se distanciaram da escola e exigem que esta forme seus filhos, deem a eles não só informação e a técnica mas educação moral, ética, ordem, respeito, liderança, empreendedorismo, etc.

Nesta sociedade encontramos exigências impossíveis de serem atendidas pela escola, com isso os conflitos são cada vez maiores, professores mal remunerados, estressados, cansados e desqualificados, tanto financeira quanto psicologicamente e o resultado disso tudo está ai para que todos possamos visualizar, uma escola totalmente descaracterizada com demandas sobre humanas e resultados medíocres.

Num mundo em constante mutação, encontramos professores e dirigentes que pouco se atualizam, docentes que passam anos sem ler e escrever artigos, cujas leituras se restringem a materiais jornalísticos sem consistência, como pode um professor ficar tempos e tempos sem leituras em um mundo que vive uma constante metamorfose e que prescinde de instrumentos de debates e reflexões?

A comunicação se restringe a grupos de whatsApp e às redes sociais, a conversa, a discussão saudável e o debate edificante fazem parte do passado, atualmente o ambiente virtual, a educação a distância e o mundo do intangível predominam e mostram que a sociedade não está preparada para esta modernidade, uma realidade excludente de um mundo cada vez mais assustador onde o lema da sobrevivência é cada um por si e um suposto Deus por todo, este mundo é insustentável, como nos mostram todos os dias as guerras, o xenofobismo e a violência que não mais se restringe a países pobres e miseráveis mas que está presente em todos os países, regiões e classes sociais, pela primeira vez percebemos que o violência, a instabilidade e a insegurança se tornou algo efetivamente democrático.

Neste ambiente percebemos que a educação brasileira caminha muito lentamente para uma melhoria consistente e substancial, com isso nossa sociedade perde grandes oportunidades de negócio em uma sociedade que se transforma rapidamente e coloca a educação, o conhecimento e a inovação no topo dos agentes centrais para o progresso, diante disso, percebemos que o país se encontra em uma encruzilhada, ou investe mais na educação e amplia os horizontes de cidadania ou o país tende a construir um futuro bastante nebuloso para as próximas gerações, condenando o país a mediocridade e a insignificância.

Numa sociedade como a brasileira, que pouco se preocupa com a educação e reflete menos ainda sobre seu futuro imediato, a escolha da carreira se transforma em um instrumento central, a opção pela docência num país que remunera pouco o professor, que explora continuamente este ativo central para o futuro da sociedade, enchendo-o de reuniões pedagógicas que pouco decidem, demandando tempo e energias devem ser repensadas e revistas pelos adolescentes, sob pena de condenar seu futuro e inviabilizar muitos de seus sonhos imediatos.

Nesta realidade, cada vez mais clara e visível para todos, confesso que muitas vezes pensei em abandonar a carreira docente e buscar novos ares e desafios, num mundo onde a educação é o ativo central e mais importante, o professor, o docente ou o mestre está sendo colocando no centro do esquecimento, pobre do país que coloca este profissional num lugar tão distante da realidade contemporânea.

Diante deste desafio, o futuro da educação no Brasil é um dos maiores entraves para o crescimento e consolidação do país como uma sociedade pujante e respeitada, somente a educação para a cidadania pode propiciar a todos os indivíduos a possibilidade de almejar a ascensão social, a melhora profissional e a possibilidade de acreditar que a meritocracia não é apenas um conceito vago e distante mas algo presente e possível para todos de acordo com seu esforço e merecimento.

Mude ou Morra

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O livro escrito por executivos da Netshoes faz uma análise interessante sobre as transformações geradas pela globalização nas empresas e no carreira, leitura tranquila e agradável, vale a pena para compreender as mudanças nas empresas.

 

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Porque quero ser diretor da Fatec Catanduva?

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Neste começo do mês de abril de 2018 a Faculdade de Tecnologia de Catanduva vai promover sua primeira eleição para Diretor, inaugurada em 2008, a instituição pela primeira vez escolherá seu próprio dirigente no período 2018/2022, um grande desafio e uma imensa oportunidade para a instituição escolher seu futuro nos próximos quatro anos.
Acredito que a Instituição se encontra em uma situação de grandes indagações, de um lado temos uma faculdade de tecnologia que pouco se esmera em ser, efetivamente, uma faculdade de Tecnologia, e de outro, grandes oportunidades e desafios que exigem que olhemos para a frente, tracemos metas claras e democráticas e construamos espaços para a concretização destas metas, visando a construção de uma faculdade moderna, dinâmica e flexível, palavras e conceitos que definem o sucesso do século XXI.
Temos na instituição três cursos estratégicos para a economia globalizada, Gestão Empresarial, Tecnologia da Informação e Automação Industrial, cursos que exigem uma intensa integração, trabalho em equipe, liderança e empreendedorismo, a junção destes cursos nos propiciará aumentar a exposição desta instituição na cidade de Catanduva e na região, levando para a região novas propostas, gerando oportunidades e contribuindo para a resolução de conflitos e problemas inerentes a sociedade e a coletividade.
Aceitei o desafio de ser candidato a Diretor para aproximar mais os professores e funcionários da instituição, criar espaços de convivência, troca de informações e debates sobre temas variados, restabelecendo um ambiente mais integrado e humanizado, além de plural e inclusivo, deixando de lado os velhos feudos, tão criticados na política nacional mas que se repete em instituições públicas de todos os setores.
Quero ser Diretor da Fatec para contribuir para que esta instituição seja cada vez mais conhecida na cidade e na região, o trabalho de atração de alunos não deve se restringir apenas a um ou dois meses do ano, mas deve ser um desafio constante de professores, coordenadores, direção, alunos e funcionários, todos juntos devemos liderar estas políticas institucionais, onde devemos acolher ideias, construindo pontes para a integração e não muros para a separação, como encontramos no cotidiano. Como vem sendo feito em outras Fatecs, uma aproximação maior com empresas de mídias, jornais e revistas, nos auxiliariam muito na difusão dos projetos, artigos, eventos e, com isso, levaríamos o nome da Fatec Catanduva para além da região, atraindo interesses e novos projetos sociais, econômicos e culturais.
Quero ser Diretor da Fatec para promover aqui em nossas instalações eventos que atraiam a comunidade de Catanduva e região, desde palestras, campanhas, shows, teatros e outras atividades culturais que coloque a Fatec Catanduva nos grandes eventos da cidade e levando, com isso, a instituição a ser mais conhecida e admirada pela comunidade catanduvense.
Quero ser Diretor da Fatec porque ambiciono trazer para dentro da instituição novos espaços de debate, vivemos na era da Quarta Revolução Industrial, conceitos novos como Inteligência Artificial, Indústria 4.0, Internet nas Nuvens, Internet das Coisas, Uberização, AirBnB, Startups, Bitcoin, etc…além de termos vivenciado nestes últimos anos uma das maiores crises econômicas no país, sendo que nada disso foi trazido aos alunos, com palestras, Fóruns e mesas redondas, todos estes temas devem ser debatidos e conversados com os alunos num ambiente de atualização e busca por empregabilidade, desafios de uma verdadeira faculdade de Tecnologia, que se aproxima dos alunos e da comunidade em geral e se transforma em um espaço de consolidação de novas oportunidades e esperanças.
Quero ser Diretor da Fatec para construir espaços de atendimentos para alunos e funcionários, algo parecido com uma ouvidoria, onde estes poderão dar sugestões e ideias para melhorar as atividades e construir uma instituição mais sólida e integrada.
Quero ser Diretor da Fatec para promover concursos entre alunos para a resolução de problemas comuns para a comunidade local, estes concursos seriam realizados anualmente e contaria com as propostas de alunos de todos os cursos da instituição, estimulando a criatividade e o empreendedorismo, todos em prol da comunidade acadêmica da Fatec Catanduva.
Quero ser Diretor da Fatec Catanduva para aproximá-la de empresas, indústrias e setores produtivos, além de uma forte aproximação de outras instituições que visam o bem-estar da comunidade, tais como: Senac, Sesc, Sebrae, Etec, Associação Comercial…e de outras Fatecs da região, que apresentam desafios parecidos aos nossos, abrindo novas oportunidades e superando desafios.
Quero ser Diretor da Fatec para melhorar a comunicação e a transparência entre direção e comunidade local, trazendo dados e informações variadas para que nos envolvamos coletivamente nos variados desafios que temos pela frente, não queremos nos encastelar na direção e nos distanciar da comunidade local, muito pelo contrário, meu compromisso é sempre me aproximar de todos os agentes que fazem da Fatec esta instituição de respeito e de sucesso desde seu surgimento até os dias atuais.
Quero ser Diretor da Fatec para analisar a importância da instituição na cidade de Catanduva, seu peso econômico, seu dinamismo, destacando ainda pesquisas de egressos, como estão nossos egressos, aonde estão, quais as lembranças que mantem da faculdade, as sugestões e propostas, ou seja, quero ouvir a todos e criar um espaço mensal para conversar com nossos alunos, onde me reunirei com todos os alunos que quiserem trocar uma palavra com a direção, ouvindo e pensando sobre as sugestões e, principalmente, partindo do princípio de que a união de todos os agentes fortalecem e consolidam a Fatec Catanduva como um pólo promissor, moderno e atuante nos desafios da cidade e na região de Catanduva.
Quero ser Diretor da Fatec para trazer para nossa instituição, nos próximos quatro anos, novos cursos de Graduação e de pós-graduação, consolidando uma instituição de ensino que apresenta indicadores sólidos e consistentes e abrindo espaço para atrair novos alunos da cidade e da região de Catanduva.
E, por último, quero ser Diretor da Fatec pois quero mudanças, o mundo mudou, a economia mudou, o ser humano mudou enfim, todos nós mudamos todos os momentos, quando ficamos parados e resistimos aos movimentos de mudança apenas tornamos obsoletos e pouco contribuímos para o sucesso da coletividade.

Medos contemporâneos, assassinatos e violência no país do futuro

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Depois do assassinato brutal e selvagem da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, a sociedade percebeu que estamos mesmo vivendo num mundo cada vez mais agressivo, violento, covarde e sem perspectivas de melhoras imediatas, um mundo onde o salve se quem puder é a grande regra de organização social e quem pode mais chora menos, estes clichês expressam bem os medos que povoam o imaginário da população, com isso corremos o risco de eleger um salvador da pátria que nos acolherá e resolverá todos os problemas do Brasil, um dom Sebastião recém chegado da batalha para nos libertar.
A violência da sociedade brasileira esta atrelada a alma dos indivíduos, corroendo os ideais e transformando os valores e gerando uma ética própria, a ética da malandragem, onde todos aqueles que agem de forma ética são vistos como idiotas, se o certo é transgredir as regras e levar vantagem em tudo, ser honesto é um grave erro, um equívoco imperdoável, como nos disse certa vez o grande jurista Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a de ter vergonha de ser honesto”.
A violência, a corrupção e a impunidade andam de mãos dadas, vivemos em um país onde a justiça tem pouca efetividade, a impunidade reina nas classes mais aquinhoadas, as penitenciárias estão lotadas de pobres, negros e prostitutas enquanto os barões vivem num mundo nababesco, onde o luxo com o dinheiro alheio é a regra e os vassalos continuam mendigando pelas migalhas do sistema.
Vivemos numa sociedade marcada por grandes discussões e intolerâncias, se defendo uma ideia contraria a sua, sou visto como ignorante e, com isso, sou defenestrado nas redes sociais, se me insurjo contra o pensamento contrário sou atrasado e retrógrado, criamos estereótipos e colocamos os outros dentro como se estivéssemos organizando produtos em uma fábrica de enlatados, o resultado direto disso tudo é uma grande violência emocional, social e, em muitos casos até física.
Enquanto a Receita Federal e seus congêneres estaduais desenvolvem técnicas avançadas e modernas para coibir sonegação dos grupos das classes média e baixa, as classes dominantes possuem isenções variadas que garantem aos grupos dominantes o pagamento reduzido de impostos e os ganhos crescentes que fazem seus patrimônios crescerem de forma acelerada, recentemente descobriu-se que os seis homens mais ricos do país possuem uma fortuna maior que a renda de 100 milhões de brasileiros, uma situação insustentável e de dar inveja aos maiores empreendedores do mundo, quanto empreendedorismo.
De outro lado encontramos um déficit habitacional de mais de 6 milhões de residências, uma economia com taxas de desemprego de mais de 12 milhões de pessoas, isso sem falar dos grupos que se encontram em trabalhos degradantes e em condições de informalidades, um exército de mais de 10 milhões de pessoas, um país a beira de um conflito social, onde o luxo contrasta com a miséria e os privilégios de uns convivem com a pobreza e a miséria de outros, uma situação que beira a insustentabilidade e o caos.
A morte da vereadora da cidade do Rio de Janeiro contrasta com a morte da juíza Patrícia Acioly, estas duas mulheres ousaram se insurgir contra as inequidades reinantes no Brasil e foram mortas com requintes de crueldade, seus ideias estão vivos na mente de poucos, muitos vão as ruas, fazem movimentação, gritam frases de ordem, reclamam da classe política e se insurgem contra tudo e contra todos e se esquecem que a grande transformação se dá no intimo de cada um, não teremos transformação efetiva se não construirmos pontes para as pessoas, precisamos conversar, dialogar, respeitar as diferenças e as diversidades e precisamos fugir das críticas destrutivas que pululam nas redes sociais e servem como instrumentos de destruição e difusão da dor e da indigência moral e espiritual, o mundo atual precisa construir pontes mas, ainda continuamos a nos enganar e construindo muros, segregação, ódio, ressentimento e degradação, com isso, estamos colhendo dor e sofrimento, afinal colhemos aquilo que plantamos e cultivamos, como nos foi dito a muitos milênios.
O assassinato da vereadora Marielle Franco que, por hora, emociona o país, tende a ser esquecido muito rapidamente, todos aqueles que se colocam na condição de auxílio e ajuda aos que sofrem, muito brevemente estarão longes e distantes, isto porque a vida é intensa e os compromissos assumidos são esquecidos, não honramos mais as nossas palavras, não mais acreditamos em nossos compromissos e não mais acreditamos no ser humano, o resultado disso tudo já esta a vista de todos, uma sociedade carcomida pela corrupção, pelos desmandos e pela degradação, triste fim para um pais que desde Stefan Zweig era conhecido como o país do futuro.

Pós Graduação em Serviço Social – Fundação Educacional de Fernandópolis

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Os dez anos que abalaram o Brasil e o futuro? João Sicsú

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Os dez anos que abalaram o Brasil e o futuro? João Sicsú
Em Os dez anos que abalaram o Brasil e o futuro? encontramos uma ode aos governos petista e de seus aliados, uma obra que peca pelo excesso de elogios desnecessários e exagerados, algo que só o tempo será capaz de julgar.

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Voltei

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Voltei
Autor: Irmão Jacob – Psicografia F. C. Xavier – FEB

Uma obra imprescindível que retrata o relato de Frederico Fígner e sua chegada ao plano espiritual, notícias sobre desligamento, velório e reencarnação estão presentes nesta obra escrita em 1948 e atual para todos que desejam conhecer uma realidade que é de todos nós.

 

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Carlos Wizard – Sonhos não têm limites.

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Carlos Wizard – Sonhos não têm limites.
A obra retrata a trajetória do empresário Carlos Martins na construção de um dos maiores conglomerados de ensino do Brasil, inicialmente com a Escola de Idiomas Wizard e depois com o Grupo Multi Educação, uma leitura agradável e interessante de um verdadeiro empreendedor brasileiro, vale a pena a leitura da obra, escrita pelo renomado escritor Ignácio de Loyola Brandão.

 

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