As mudanças em curso na sociedade internacional impactam sobre todos os indivíduos e comunidades, as transformações econômicas e produtivas estão gerando novas oportunidades e grandes desafios, as mudanças de comportamento estão agitando os mercados de consumo e os gestores de marketing vem queimando a cabeça para compreender as revoluções em curso nos hábitos e nos costumes dos consumidores, com alterações nas formas de pagamentos que estão agitando o mercado financeiro, com o surgimento de moedas digitais, novos meios de pagamentos, novas estruturas bancárias, fintechs, startups e novas formas de investimentos, gerando uma verdadeira revolução nos valores, novos produtos e novas perspectivas.
Neste cenário de constantes transformações, percebemos que mudanças crescentes no Meio Ambiente estão em curso na sociedade internacional, modificando regiões, alterando a vegetação, transformando as formas de sobrevivência, novos produtos e novas formas de cultivo, alterando tradições seculares e exigindo uma revolução para adaptar suas plantações, suas famílias e suas comunidades como forma de sobreviver em decorrência das agitações climáticas.
Especialistas renomados nas mais variadas regiões do mundo destacam que desde a Revolução Industrial o clima vem passando por grandes transformações, a adoção de combustíveis fósseis como o principal motor da economia internacional vem gerando um rastro de desequilíbrios e devastações, elevando a temperatura global, alterando a consistência do solo, exigindo novos investimentos para adaptar as plantações e dispêndios crescentes, muitas vezes inviabilizando seus investimentos e gerando uma verdadeira devastação econômica.
Ao mesmo tempo, percebemos o crescimento do negacionismo em todas as regiões do mundo, grupos políticos e setores econômicos reacionários se utilizam da disseminação de mentiras e inverdades como forma de defender os interesses de setores econômicos que degradam o meio ambiente, criando leis para fragilizar a regulamentação institucional e afrouxando a fiscalização, além de precarizar as estruturas de Estado.
Estamos observando as grandes catástrofes do meio ambiente em todas as regiões do globo, com devastações crescentes, aumento assustador das chuvas, destruição de infraestrutura, queda de pontes e desalojando comunidades inteiras, aumentando a degradação da infraestrutura, como aconteceu com muitas regiões do mundo e, neste momento, estamos vivenciando uma das maiores tragédias ambientais no nosso país, com fortes destruições da infraestrutura e rastros de devastações variadas, gerando comoção na comunidade nacional e internacional, aumentando a solidariedade entre os povos e uma busca frenética para salvar regiões inteiras e recuperando comunidades.
As destruições ambientais devem ser vistas como um dos maiores desafios para a comunidade internacional no século XXI. O respeito e a preservação do meio ambiente deveria ser uma bandeira de todas as nações, evitando agendas que degradam o ambiente e estimulam a mineração ilegal, cujos impactos sobre a sociedade são cada vez mais nítidas e evidentes, gerando desequilíbrios que podem inviabilizar a vida no Planeta Terra num futuro próximo.
Numa sociedade que cultua o individualismo, o narcisismo, o imediatismo e a busca frenética pelo lucro financeiro, uma comunidade que estimula a devastação ambiental e preconiza o “passar a boiada” estamos caminhando a passos largos para a uma devastação generalizada, uma morte anunciada e um namoro crescente da destruição civilizacional.
Ary Ramos da Silva Júnior, Bacharel em Ciências Econômicas e Administração, MBA Executivo em Economia e Gestão do Agronegócio, Mestre, Doutor em Sociologia e Professor Universitário.