Globalização, Estado Nacional e Democracia: as transformações do capitalismo e seus impactos econômicos, sociais, políticos e espaciais

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O processo de globalização em curso na sociedade mundial está causando grandes transformações na economia internacional, desagregação social, desemprego, enfraquecimento dos Estados Nacionais, fortalecimento do capital financeiro e alterando até os conceitos de tempo e espaço.

Palavras-chave: Globalização, empresas transnacionais; desemprego; transformações sociais; Estados Nacionais; movimentos anti-globalização; democracia; conseqüências sociais, culturais e espaciais.

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Globalização e Estado Nacional: algumas considerações

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O processo de Globalização em curso está transformando a sociedade de forma estrutural, dentre estas transformações destacamos as mudanças nos Estados Nacionais, que perdem poder de forma acentuada.

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Marxismo, Globalização e Classes Sociais no Capitalismo

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O economista e sociólogo alemão Karl Marx se destacou pela profunda crítica ao sistema capitalista, que foi descrito por ele como um sistema auto-destrutivo e concentrador de renda, onde os burgueses são os grandes detentores do dinheiro e do poder político.

Neoliberalismo e Corrupção: Brasil e México e os custos da corrupção

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Este artigo foi publicado na Revista Eletrônica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) julho/setembro 2008 – Volume 7 (3), no espaço Questões Contemporâneas.

Supermulheres S.A.

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Autor: PATRÍCIA CAMPOS MELLO – Folha de São Paulo – 31/03/2013

O neofeminismo corporativo discute se carreira e filhos são incompatíveis

RESUMO
Ocupantes de cargos de comando em empresas e no governo americano, executivas travam debate sobre desafios do feminismo no século 21. Sheryl Sandberg, do Facebook, pede “supermulheres” ambiciosas e combativas; já Anne Marie Slaughter renunciou a um alto posto no governo dos EUA para se dedicar aos filhos.

“Não podemos mais ignorar a voz interior das mulheres que diz: ‘Eu quero algo mais do que ter um marido, filhos e um lar”, decretou a feminista Betty Friedan, no seminal “A Mística Feminina”, há 50 anos. Desde então, mulheres chegaram à presidência da República, ao Supremo Tribunal Federal, foram lançadas ao espaço, lutaram em guerras, comandaram multinacionais. Mas ainda não conseguiram fazer o básico: conciliar uma carreira bem-sucedida com a criação dos filhos.

“Não dá para fazer tudo. Ninguém consegue ter dois empregos, filhos perfeitos, preparar três refeições por dia e ter orgasmos múltiplos […] a supermulher é a inimiga do movimento feminista”, definiu a ativista Gloria Steinem em entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, no ano passado.

Se a geração “heroica” de feministas se ocupava de bandeiras como a liberalização do aborto, o direito ao sexo casual, os métodos anticoncepcionais e a paridade de remuneração, a nova geração se concentra em uma questão mais prosaica.

Afinal, há poucas mulheres em posição de liderança porque o sistema não ajuda quem precisa conciliar carreira e filhos (com babás, horários flexíveis, trabalho em casa), ou porque falta ambição às mulheres?

Quem põe a questão nesses termos é uma das chamadas “supermulheres”: Sheryl Sandberg, diretora de operações do Facebook (e mãe de dois filhos) que acaba de lançar seu livro “Faça Acontecer” [trad. Denise Bottmann, Companhia das Letras, 288 págs., R$ 34,50]. Apesar de várias ressalvas diplomáticas, o livro de Sandberg basicamente sustenta que não adianta culpar a falta de condições para a ascensão feminina na hierarquia corporativa. É preciso ir à luta. O que falta é ambição.

“Nós nos refreamos de várias maneiras, em coisas grandes ou miúdas, por falta de autoconfiança, por não levantar a mão, por recuar quando deveríamos fazer acontecer. Interiorizamos as mensagens negativas que ouvimos ao longo da vida -as mensagens que dizem que é errado falar sem rodeios, ter iniciativa, ser mais poderosas do que os homens. Reduzimos nossas expectativas do que podemos realizar. Continuamos a cumprir a maior parte do trabalho doméstico e da criação dos filhos. Comprometemos nossas metas profissionais para dar espaço a companheiros e filhos que às vezes ainda nem existem.”

Outra representante das supermulheres é Marissa Mayer, que em julho de 2012 foi contratada como CEO do Yahoo quando estava no ultimo trimestre de gravidez. O fato foi comemorado como o começo do fim da discriminação professional contra grávidas.

Mas logo Marissa anunciou: “Minha licença-maternidade vai ser de duas semanas e eu vou trabalhar durante o período”. Ela não só montou uma sala de amamentação no escritório como acabou com a possibilidade de os funcionários do Yahoo trabalharem em casa, esquema essencial para muitas mães que tentavam conciliar filhos e carreira.

TER TUDO
Do outro lado da trincheira está Anne Marie Slaughter, ex-diretora da Woodrow Wilson School of Public and International Affairs e ex-diretora de planejamento de políticas do departamento de Estado dos EUA, cargo prestigiadíssimo que pertenceu a George Kennan.

No ano passado, Slaughter gerou enorme controvérsia com um ensaio publicado na revista “Atlantic”, “Por que as mulheres ainda não podem ter tudo”.

Escrito como resposta a uma palestra de Sandberg no TED Talks, que daria origem a seu livro, o texto afirma que as mulheres só vão conseguir chegar ao topo quando as barreiras institucionais forem removidas -e não quando as mulheres conseguirem se livrar das barreiras internas, como sustenta a executiva do Facebook. Slaughter pediu demissão de seu cargo no departamento de Estado para ser professora em Princeton, pois não estava dando conta de criar os dois filhos adolescentes, um dos quais tinha problemas de comportamento.

Para ela, mulheres que conseguem ser mães e superprofissionais ao mesmo tempo são sobre-humanas, milionárias ou autonômas que podem organizar seus horários. Sem a possibilidade de trabalhar em casa, ter horários flexíveis, acesso facilitado a berçários ou babás, as mulheres não vão conseguir “ter tudo”.

Para ela, os conselhos de Sandberg “têm um tom de reprovação” e “fazem milhões de mulheres se sentirem culpadas por não conseguirem ascender na hierarquia profissional tão rápido quanto os homens e terem também vida familiar ativa (e, para completar, serem bonitas e magras)”, escreve Slaughter.

“Questões mundanas como a necessidade constante de viajar, os conflitos de horário da escola dos filhos e do trabalho, a insistência em que o trabalho precisa ser realizado no escritório -nada disso vai ser resolvido com mais ambição por parte das mulheres”, escreve Slaughter.

O pressuposto de Sandberg está certo. A revolução feminina veio, mas não venceu. Homens ainda mandam no mundo. De 195 países independentes, apenas 17 são liderados por mulheres. Apenas 21 dos CEOs das 500 maiores empresas da lista da revista “Fortune” são mulheres. Em 1970, mulheres recebiam 59 centavos para cada dólar ganho por um homem em cargo semelhante. Em 2010, recebiam 77 centavos.

Mulheres volta e meia se subestimam, enquanto homens se superestimam. Sandberg cita uma pesquisa com estudantes de cirurgia mostrando que, quando instadas a se autoavaliar, mulheres sempre se davam notas menores do que os homens, mesmo quando seu desempenho era nitidamente superior. Quando estimuladas a explicar seu sucesso, mulheres frequentemente dizem: “trabalhei muito duro”, “tive sorte”, “tive ajuda”. Homens, em contrapartida, costumam creditar suas habilidades a si mesmos.

LUXO
O problema é que a tese das supermulheres como Sandberg só leva em conta metade da história. “O objetivo é nobre, ter mais mulheres em cargos de liderança; não critico, acho errado a mulher abrir mão do emprego para criar filhos, pesquisas mostram que as que fazem isso não são necessariamente melhores mães por causa disso”, disse à Folha Stephanie Coontz, diretora de pesquisas do Conselho das Famílias Contemporâneas. “Mas falta de ambição não explica os problemas enfrentados pela maioria das mulheres, que não podem se dar ao luxo de ter uma sala de amamentação no escritório.”

Para Madeleine Kunin, primeira mulher a governar o Estado americano de Vermont e autora do livro “The New Feminist Agenda”, o problema da tese de Sandberg é que ela acaba culpando as mulheres por sua baixa presença em cargos de chefia.

Os EUA estão ao lado de Libéria e Papua Nova Guiné como os únicos países do mundo que não preveem nem sequer um dia de licença-maternidade remunerada. Há apenas a obrigação de licença não remunerada de três meses para mulheres que trabalham em empresas com mais de 50 funcionários. Mas quantas pessoas podem se dar ao luxo de ficar três meses sem receber?

“Marissa Mayer e Sheryl Sandberg falam do ponto de vista de quem chegou ao topo, mas não reconhecem que é bem mais difícil para a maioria das pessoas, que não são privilegiadas como elas, não podem contar com várias babás, abrir mão de salário, negociar com o chefe para sair do escritório às 17h30”, disse Kunin à Folha. “As mulheres costumam se culpar por tudo, e o livro de Sandberg contribui para isso.”

“Parece um retrocesso que feministas como eu, que lutamos para nos libertar dos papéis limitados de esposa e mãe, tenhamos dado a volta para nos focarmos, novamente, na família”, afirma Kunin. “No início da revolução feminina, não nos ativemos à questão de quem iria cuidar dos filhos. Partimos do pressuposto de que as coisas iam se ajeitar. Surgiriam locais para cuidar de crianças e o ambiente de trabalho magicamente se transformaria para atender às nossas necessidades.”

E será que todas as mulheres querem ser líderes, trabalhar 60, 70 horas por semana, sacrificar finais de semana com os filhos?

Pesquisa de 2012 da McKinsey, com mais de 4 mil funcionários de grandes empresas, mostra que 36% dos homens gostariam de chegar à direção, diante de apenas 18% das mulheres.

Algumas talvez queiram apenas ter um emprego menos desafiador, que lhes permita passar mais tempo com os filhos e não perder reuniões de pais, apresentações de dança, campeonatos de natação. E isso não é necessariamente ruim.

Yuan acompanha queda do dólar e dá vantagem à China

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Autor: Alex Frangos, The Wall Street Journal, de Hong Kong

Como o dólar americano continua a se enfraquecer, crescem as preocupações em boa parte da Ásia em relação a outra moeda declinante: o yuan chinês.

Por mais de um ano, a China manteve o yuan basicamente inalterado em relação ao dólar. Por isso, assim como o dólar, o yuan tem caído de maneira constante ante as moeda dos vizinhos da China, como o ringgit da Malásia, a rupia da Indonésia e o won da Coreia do Sul. Isso torna os produtos fabricados nesses países mais caros em comparação com os da China.

“Quando se tem uma grande economia da Ásia atrelada ao dólar americano, todo mundo sente a pressão”, diz Frederic Neumann, economista para a Ásia do HSBC, em Hong Kong. “Até 5% são dolorosos neste contexto.”

Os países que competem com a China estão num ponto crucial. Para conter a alta de suas moedas em relação ao yuan (e ao dólar), os bancos centrais de vários países têm comprado montanhas de dólares nos últimos meses, aumentando suas reservas internacionais. E agora essas reservas estão de volta aos níveis de antes da crise.
Ao mesmo tempo, as economias asiáticas estão sob pressão para, em algum momento, permitir que suas moedas se valorizem e para reduzir sua dependência da exportação como motor do crescimento. Alguns economistas e autoridades temem que a contínua intervenção nos mercados de câmbio reflita uma falta de vontade desses países de romper com os velhos hábitos de estimular o crescimento com políticas que mantinham as moedas subvalorizadas. A intervenção também pode aumentar os riscos de inflação interna.

O presidente do Federal Reserve, o banco central americano, Ben Bernanke, reiterou preocupação com o papel da Ásia no reequilíbrio do comércio mundial, em palestra na semana passada. “Temos de evitar desequilíbrios cada vez maiores e insustentáveis nos fluxos comerciais e de capital”, afirmou.

Mas é difícil, para os países asiáticos que alimentam frágeis recuperações nas exportações, seguir o conselho e permitir que suas moedas subam quando o yuan chinês cai, acompanhando o dólar.

“A China tem uma taxa de câmbio fixa, que ajuda muito as empresas chinesas e nos prejudica”, diz Sung Jin Lee, presidente do braço de bens de consumo da Bukang Sems, fabricante de Incheon, na Coreia do Sul. A Bukang fabrica desde autopeças a limpadores antimicróbios de colchões. Lee apoia a intervenção coreana nos mercados cambiais, dizendo que seus lucros serão espremidos se o won se valorizar mais do que já subiu.

O won, o dólar cingapuriano, o baht e o ringgit subiram apesar dos bilhões que os países gastaram comprando dólares. Em setembro, a Coreia do Sul adicionou US$ 8,8 bilhões a suas reservas, que devem atingir um novo recorde em um ou dois meses. A Tailândia acrescentou US$ 5,3 bilhões em setembro, e Taiwan aumentou US$ 6,8 bilhões, com ambos os países acumulando reservas recordes. Juntos, os três têm US$ 720 bilhões em reservas. A China tem US$ 2,27 trilhões.

Thamrong Tritiprasert, presidente da seção de calçados da Federação das Indústrias da Tailândia, diz que, com a forte recuperação da China, “a moeda deles deveria estar forte. Mas eles deci-diram enfraquecer sua divisa, e isso faz com que nossos exportadores tenham de trabalhar ainda mais duro. Precisamos de ajuda do governo para enfraquecer o baht, ou não sobreviveremos”.

O movimento dos contratos futuros sem entrega atrelados ao valor do yuan indica que os investidores acreditam que a China permitirá que sua moeda se valorize 3% nos próximos 12 meses. A China permitiu a sua divisa se valorizar de 2005 a julho de 2008, período em que teve uma alta de 21% em relação ao dólar.

Como a moeda chinesa não tem flutuação livre, uma nova rodada de fortalecimento do yuan só pode decorrer de uma medida das autoridades chinesas, e isso parece improvável para alguns.
Qing Wang, economista para a China do Morgan Stanley em Hong Kong, acredita que, apesar das preocupações de exportadores de outras partes da Ásia, a pressão dos EUA e dos vizinhos asiáticos para que a China deixe o yuan se valorizar continua modesta.

A inflação chinesa não é ainda questão importante, e as exportações continuam relativamente fracas. O Grupo dos 20 países ricos e emergentes não mencionou o câmbio chinês este mês, e ele não se reúne novamente até abril.

“Por que a China [deixaria o yuan subir] sem ser pressionada, se fazer isso não ajuda a economia chinesa no atual estágio do ciclo econômico?”, diz Wang.

As memórias da crise financeira de 1997-1998 levaram bancos centrais asiáticos a acumular grandes reservas internacionais para o caso de necessidade, e por isso estancaram a alta de suas moedas. As grandes reservas em mãos durante a recente crise mundial de crédito deram um aval a essa estratégia e podem ter levado os países a querer ainda mais reservas do que antes.
“A crise fez as autoridades asiáticas acreditar que não há algo como reservas em excesso”, afirma Neumann, do HSBC.

Veja a experiência da Coreia do Sul, por exemplo. Suas reservas eram de US$ 264 bilhões no início da crise, mais de um quarto de seu PIB. Mas, ainda assim, seu sistema financeiro foi um dos mais atingidos na região.

O Banco da Coreia (banco central) gastou US$ 64 bilhões das reservas entre março e outubro de 2008 para proteger o won e dar liquidez em dólar ao sistema bancário coreano. A Coreia ainda tinha US$ 200 bilhões no tanque, mas as autoridades haviam se comprometido em manter as reservas acima daquele nível. Os mercados viram uma queda abaixo de US$ 200 bilhões como um sinal perigoso. O won perdeu um terço de seu valor naquele período, e o mercado coreano caiu 65% em dólares, segundo a MSCI Barra. O Federal Reserve interveio com swaps de câmbio que ajudaram a aliviar o aperto do won.

(Colaboraram Wilawan Watcharasakwet e Juliet Ye)

No comércio exterior, Brasil sai pior da crise, diz professor

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Autor: João Villaverde – Valor Econômico – 22/09/2009.

Pela ótica do comércio exterior o Brasil vai sair da crise econômica mundial pior do que entrou. Essa é a avaliação do economista Márcio Holland, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo cálculos do economista, as exportações mundiais totais vão cair 11,5% entre o ano passado e este ano. Em meio à queda das relações comerciais, o Brasil apresenta “perigosa” tendência de piora na pauta exportadora. “Estamos vendendo cada vez mais commodities, deixando os manufaturados para segundo plano”, afirmou o economista durante o 6º Fórum de Economia realizado pela FGV em São Paulo.

Quase 85% do que é exportado à China, o principal parceiro comercial brasileiro, são bens primários. Esse valor foi apurado após a eclosão da crise mundial, que abalou a demanda nos mercados desenvolvidos. Assim, raciocina Holland, restou ao Brasil apelar à China para suprir a entrada de dólares na balança comercial. A demanda chinesa se concentra em bens primários que são industrializados internamente e depois remetidos a outros países emergentes sob a forma de manufaturados. Aos chineses interessa, portanto, que os termos de troca, como a taxa de câmbio, favoreçam a importação de seus produtos.

Para o economista da FGV é preciso conferir estabilidade ao real para dar maior segurança aos empresários. A alta volatilidade e valorização da moeda brasileira – que de 2003 a 2008 se apreciou 27,3% – dificulta a tomada de posições no comércio exterior, além de baratear os importados.

Segundo Holland, porém, o governo ainda se preocupa demais com o nível da inflação. “Nos EUA, teremos inflação anual de 2% apenas em 2014. No Brasil, onde a dinâmica será semelhante, o Banco Central está preocupado com o aumento de preços. Temos de mudar o foco da política monetária.”

Para Luiz Fernando de Paula, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e presidente da Associação Keynesiana Brasileira, os países exportadores de recursos naturais e com menor carga tributária, como México e Equador, foram os mais atingidos pela turbulência econômica.

Roberto Lavagna, ex-ministro da Economia da Argentina (2002-2005), diz que a América Latina se saiu melhor que os países desenvolvidos – embora ainda seja preciso refletir sobre o comércio exterior. “A redução de dívidas e os superávits fiscais acumulados anteriormente foram cruciais para esse desempenho. Mas há muito mais otimismo quanto a mudanças que medidas práticas de fato”, critica.

Petrobras se torna 34a maior empresa do mundo, segundo Fortune

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A Petrobras subiu da 63a para a 34a posição entre as 500 empresas de maior faturamento do mundo, segundo o mais recente ranking global publicado pela revista norte-americana Fortune, com base nos dados de 2008.

A petroleira estatal foi a única companhia brasileira dentre as 100 maiores do mundo, segundo o levantamento, tendo registrado no ano passado um faturamento de 118,2 bilhões de dólares.

Do Brasil, o ranking inclui ainda Bradesco, na posição de número 148, seguido por Itaúsa, controladora do Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Vale e Gerdau, nos lugares de número 148, 149, 174, 205 e 400, respectivamente.

Pelo critério de lucratividade, a Petrobras apareceu na sexta posição, superando gigantes como a Microsoft (7a), General Electric (8a), Nestlé (9a) e Wal-Mart (14a). Nesse quesito, a mineradora brasileira Vale ficou na 16a posição.

O relatório apontou a gigante anglo-holandesa de petróleo Shell como a líder do ranking, tornando-se a primeira companhia não norte-americana a encabeçar a lista. Das dez primeiras empresas que formam o ranking, sete são do setor de petróleo.

Wall Mart, a líder do ano anterior, caiu para terceira posição, atrás da também petroleira Exxon Mobil, dos EUA. As também petroleiras BP (Grã-Bretanha), Chevron (EUA), Total (França) e ConocoPhilips (EUA) ocuparam as posições de 4 a 7, nesta ordem.

O grupo financeiro holandês ING Group ficou em oitavo, seguido pela petroleira chinesa Sinopec e pela montadora japonesa Toyota completando a lista das dez maiores.

Citi simbolizou capitalismo financeiro

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Maior banco do mundo em valor de mercado em 2007, o Citibank já foi visto como símbolo do capitalismo financeiro americano por sua presença em 109 países. O Citi foi o maior credor individual do Brasil até 1987, época da moratória do governo Sarney. Nos anos 90, o então presidente do banco William Rhodes comandou pessoalmente a renegociação da dívida dos países latino-americanos, incluindo a do Brasil. A renegociação da dívida brasileira durou três anos.

O Citibank iniciou suas atividades em Nova York em 1812 e está a 94 anos no Brasil. Desde o início partiu para sucessivas aquisições – Bank Handlowy, em 1870; Smith Barneys, em 1873; Banamex, em 1884; Salomon Brothers, em 1910 – até se fundir com o Travellers Group, em 1998. Na crise atual, para sobreviver, recebeu injeções de recursos de US$ 6,88 bilhões do Fundo Soberano de Cingapura e de US$ 7 bilhões do príncipe saudita Alwaleed Bin Talal.

China vai às compras

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Enquanto fundos ocidentais como o Schroders soltam avaliações de que a China “é o Bric mais bem situado para emergir da crise”, o Washington Post alerta, em longa reportagem publicada ontem, que “as empresas chinesas estão em uma farra de compras neste último mês, levando bens chaves no Irã, no Brasil, na Rússia, na Venezuela, na Austrália, no valor de bilhões de dólares”. Concentra-se em petróleo e minerais. Daqui, o destaque foi o acordo com a Petrobrás, em troca de petróleo de Tupi.

Crise Financeira e Remuneração

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama classificou de “uma vergonha” os bônus pagos para executivos em Wall Street em meio à crise financeira. Relatório aponta que executivos receberam US$ 18,4 bilhões em bônus no ano passado. Obama afirmou que ele e o secretário do Tesouro Timothy Geithner, vão mandar uma mensagem a Wall Street de que “haverá a hora de ter lucro e Bônus e que o momento para isso não é agora”. O novo governo mandou para o Congresso um projeto que limita o salário dos executivos dos bancos que receberam recursos do Tesouro norte-americano, a US$ 400 mil, o sálário do presidente dos Estados Unidos.

Crise pós-comunismo matou trabalhadores

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A “terapia (econômica) de choque”, com privatização em massa a toque de caixa no ex-bloco soviético, na primeira metade da década de 90, foi responsável pela morte prematura de 1 milhão de pessoas, segundo um estudo publicado na “Lancet”, um periódico médico. A análise das mortes de 3 milhöes de homens em idade economicamente ativa em todos os ex-países comunistas na Europa Oriental sugere que pelo menos um terço desse número foi vítima da privatização em massa, que produziu desemprego generalizado e ruptura do tecido social. O estudo vem se somar a crescente número de pesquisas comprovando em que grau a transição econômica produziu sofrimento generalizado devido a mortes e doenças físicas e mentais. A pesquisa, realizada por David Stuckler e Laurence King, da Universidade Cambridge, e Martin Mckee, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, ataca duramente o legado de Jeffrey Sachs, economista americano, que à época defendeu o choque. Mckee enfatizou que morte por alcoolismo foi a mais importante explicação imediata para o surto nas mortes, mas também contribuíram a dieta pobre e o desnível cada vez maior entre os sistemas de saúde ocidental e comunista a partir da década de 60. Entretanto ele disse que demissões de pessoal, especialmente entre as pessoas com menor escolaridade e sem assistência social foi um dos principais motivos. Um comentário escrito por Martin Bobak e Michael Marmot, do University College London, na própria “Lancet”, adverte que a pesquisa foi de defícil realização, pela heterogeneidade dos países.

Curiosidade

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Circula na internet a seguinte informação: “Você sabia que os US$ 100 bilhões que o Royal Bank of Scotland pagou pelo ABN Anro há cerca de um ano daria para comprar no momento o Citibank (US$ 22 bilhões) + o Morgan Stanley (US$ 10,5 bilhões) + o Goldman Sachs (US$ 21 bilhões) + Merril Linch (US$ 12,3 bilhões) + Deutsche Bank (US$ 13 bilhões) + Barclays (US$ 12,7 bilhões). Com a sobra de US$ 8 bilhões ainda se compraria a Ford, a Chrysler e a GM. Como ninguém é de ferro, sobraria um troquinho para se montar uma equipe Honda de Fórmula 1. Assim, Rubinho Barrichello poderia voltar a correr em 2009”

“Chico Xavier, o amigo dos animais” – Carlos A. Baccelli

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Obra de grande conteúdo que retrata um pouco da vida e das relações existentes entre o grande médium Francisco Cândido Xavier com os animais.

 

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“Cobras e lagartos” – Josmar Jovino – Editora Objetivo – 2005.

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O livro retrata a história do Primeiro Comando da Capital (PCC), seu nascimento, seus principais líderes, sua organização e suas principais fontes de financiamento, uma obra imprescindível para a compreensão das condições prisionais do Brasil e das facções que controlam o sistema prisional, gerande terror, morte e violência na sociedade.

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“O fundamentalista relutante” – Mohsin Hamid – Editora Alfaguara.

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Texto agradável e original sobre o paquistanês Changez, que viveu muitos anos nos Estados Unidos e ao encontrar um cidadão norte-americano num café em Lahore, narra sua história e suas experiências, detalhando inúmeras passagens, inclusive sobre terrorismo, dinheiro e poder.

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“Entrevistando André Luiz” – Jamiro dos Santos Filho – Editora EME

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O livro nos remete ao pensamento do médico André Luiz, que pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, publicou 16 livros fundamentais para a compreensão da Doutrina dos Espíritos. Nesta obra, o autor simula uma entrevista com o médico onde são abordados inúneros temas, tais como suicídio, gravidez, esquecimento do passado, umbral, entre outros…

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“Os Espíritos em minha vida” – Robson Pinheiro- Editora Casa dos

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O livro destaca a influência dos espíritos na vida do médium Robson Pinheiro, os desafios e as oportunidades, além dos estudos para compreender e desenvolver a sua mediunidade ao lado dos bem feitores espirituais em prol do seu crescimento.

 

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“Luz que consola os aflitos” – Sandra Carneiro – Espírito Bento José

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Um livro que destaca a importância do Hospital Fogo Selvagem para a sociedade brasileira.

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“A Cultura do Novo Capitalismo” – Richard Sennett

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Para Richard Sennett, a nova empresa exige funcionários de 1 001 capacidades que vivem a todos os instantes a angústia de ser descartáveis.

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